O controle externo, as inovações na área de auditoria de gestão, as Leis de Responsabilidade Fiscal e de Improbidade Administrativa, a Reforma da Previdência e o processo de tomada de contas especial foram os temas centrais do Fórum de Controle Externo da Administração Pública, promovido pelo Tribunal de Contas de Santa Catarina em parceria com a Universidade do Vale do Itajaí, nos dias 22 e 23 de abril, em Florianópolis.
O Fórum reuniu, no auditório do TCE, 270 pessoas, entre conselheiros , auditores e servidores do órgão, servidores do TCU, professores e alunos da Univali, UFSC, UDESC/ESAG e outras instituições de ensino superior, além de representantes de órgãos públicos federais, estaduais e municipais. O Fórum foi realizado pelo Tribunal de Contas de Santa Catarina em parceria com a Universidade do Vale do Itajaí.
O presidente do TCE, Salomão Ribas Junior, deu início à série de palestras previstas na programação. Ribas Jr. falou sobre o papel dos Tribunais de Contas no contexto do controle externo. O procurador geral do município de Criciúma e professor da Unesc, Gustavo Fontana Pedrollo, tratou dos princípios constitucionais do controle externo. As inovações na área de auditoria, em especial na avaliação de desempenho e de gestão dos programas governamentais estiveram em destaque nas palestras dos professores da Univali Leonardo Bento e Luis Wisintainer, que também é auditor fiscal do TCE catarinense. A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) foi o tema central dos auditores fiscais do Tribunal, João Luiz Gattringer, Geraldo José Gomes e Hamilton Hobus Hoemke que explicaram a sobre a atuação do órgão no Controle Fiscal da Administração Pública catarinense. Já a atuação do Ministério Público e da Procuradoria do Estado no contexto da LRF ficou a cargo do procurador do Estado, Luiz Dagoberto Brião, e do promotor de Justiça, Affonso Ghizzo Neto.
Na sexta-feira (23/04), o coordenador de consultas do TCE, Neimar Paludo, destacou a atuação do órgão na aplicação da Lei de Improbidade Administrativa, equanto o professor da Univali e do Cesusc, Luiz Henrique Urquart Cademartori, debateu outros aspectos da Lei. A aproximação entre o Ministério Público e o Tribunal de Contas, no contexto da utilização da Lei de Improbidade foi o tema do coordenador geral do Centro de Apoio à Moralidade Administrativa, procurador de Justiça Basílio Elias De Caro, e da consultora-geral do TCE, Elóia Rosa da Silva. A Reforma da Previdência também foi alvo de várias três palestras, na sexta-feira (23/04). Os aspectos polêmicos, estiveram a cargo da procuradora federal aposentada, Eni Terezinha Aragão Duarte, o direito adquirido, foi o enfoque da auditora fiscal do TCE, Joseane Aparecida Corrêa, que também é professora da Univali. Já a atuação do Tribunal de Contas diante da Reforma foi o tema de Reinaldo Gomes Ferreira, auditor fiscal do Tribunal.
A tomada de contas especial também mereceu destaque na programação. O coordenador de recursos do TCE, Marcelo Brognoli da Costa fez uma explanação sobre o devido processo legal na apuração da responsabilidade por dano ao Erário. A experiência do Tribunal de Contas da União na instauração da tomada de contas foi o enfoque do diretor técnico do TCU, João Manoel da Silva Dionísio, e a aplicação do procedimento na esfera estadual, foi abordada pelo diretor de auditoria geral da Secretaria da Fazenda de Santa Catarina, Valdor Ângelo Montagna.
Conteúdo bloqueado pelo usuário
Cookies de terceiros negado.
Gerenciar Cookies