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Diário do Ciclo

sex, 29/07/2011 - 00:00

     O jornalista Rogério Felisbino da Silva, da Assessoria de Comunicação Social, mostra que a comilança é, realmente, destaque no Ciclo. Tanto que está presente em mais uma crônica. Mas nada como a correria do evento em Criciúma para ajudar a queimar as calorias.

     A última etapa do XIII Ciclo de Estudos pelo Sul do Estado foi em Criciúma, onde chegamos na quarta-feira (27/7) à noite. Como a cidade fica perto de Tubarão, a viagem foi rápida, não demorando mais que trinta minutos. Eram aproximadamente 19 horas quando parte da equipe desembarcou no Collen Tourist, no centro da cidade, e os demais em outro hotel, não muito distante dali.
     Depois de devidamente instalados em seus quartos, alguns técnicos reuniram-se para mais uma noitada de carboidratos, na pizzaria Cantinho das Massas, indicada pela recepção do hotel, a duas quadras do mesmo. Buffet a la carte e rodízio, de excelente qualidade. As massas preferidas foram a carbonara e a com molho de camarão, verdadeiros néctares dos deuses para alguns técnicos que literalmente se empapuçaram de tanto comer. O que chama a atenção nessas horas é que, inexplicavelmente, sempre surge um estranho desejo de uma caminhada após a janta. Eis um assunto que merece um estudo antropológico para ser analisado!
     Mas, é possível que toda essa ingestão não tenha sido suficiente para saciar alguns estômagos. Menos de oito horas depois, às 6h30min da manhã seguinte, aquela mesma equipe refestelava-se novamente em mais um breakfast de pães, bolos, ovos mexidos, frios, queijos, salsichas e molhos de cachorro quente, regados a café com leite, suco de laranja com mamão e complemento de uma pequena tigela de salada de frutas com iogurte e cereais. Tudo bem, afinal o iogurte era light!
     Feitos os devidos abastecimentos energéticos para o dia, partimos para o local do evento, a SATC, cuja sigla não tem nenhuma relação com o nome por extenso do lugar: Associação Beneficente da Indústria Carboquímica de Santa Catarina. A propósito, não consegui definir exatamente o que é este local. Parece que é uma escola técnica, com vários laboratórios, e que também tem cursos de nível superior, caracterizando-se como uma faculdade. Mas enfim, trata-se de um local gigante, nos mesmos moldes e tamanho da UFSC, com muitos blocos espalhados pelo imenso terreno.
     A recepção do evento e o auditório principal ficavam logo à entrada. A título de comparação, digamos que na reitoria da UFSC. Já as salas técnicas... bem, valendo-se da mesma comparação, ficavam lá pelo lado do planetário, no horto botânico atrás do Museu de Antropologia da mesma UFSC. Ainda bem que a equipe da Amrec sinalizou muito bem o local, além de providenciar vários voluntários que se dispuseram a ficar de plantão, como membros da guarda inglesa, em cada esquina do trajeto, para orientar os participantes a chegar em sua respectiva sala. Por falar em Inglaterra, a densa neblina que cobria toda aquela arborizada região dava ao local uma aparência tipicamente londrina.
     Cheguei, juntamente com o pessoal do Icon, ao prédio 24, onde aconteceram as oficinas técnicas, ainda muito cedo, e uma equipe da Amrec já nos aguardava para as devidas orientações sobre como proceder com relação à recepção dos participantes. De um lado, os servidores Hélio dos Santos, da Acom, e Adelqui Rech, do Icon, auxiliados pelo motorista Erasmo Santos, descarregavam as caixas de material, instalavam os vários notebooks na recepção e sala de apoio, e organizavam crachás, livros e fichas de inscrição. Do outro, Davi Solonca estreava na condição de palestrante, ensinando oito técnicos da Amrec, que se amontoavam em torno dele e seu notebook, a manusear o sistema, tendo em vista a nova metodologia de leitura ótica adotada desde o dia anterior.
     Mas deixemos o pessoal aqui e retornemos lá para o auditório principal para encontrar a cerimonialista Maria Thereza Simões Cordeiro, da Acom, em mais uma agitada correria, tentando verificar quais autoridades presentes poderiam compor a mesa. "O presidente da Amesc não apareceu", dizia ela ao assessor da Amrec, que lhe respondia: "Chame o prefeito tal para representá-lo".  “E a Fecam?” "Convide o fulano", respondia novamente o assessor, que conhecia pelo nome todos os prefeitos, vice-prefeitos, secretários, presidentes de câmaras e vereadores presentes. Que memória invejável!
     A manhã seguiu tranquila, a neblina se dissipou, a temperatura não mudou e o intervalo para o lanche chegou, rotina aliás que se repetiu na parte da tarde. Salgadinhos, quibes, pastéis assados, bolos, cucas e um doce de nozes que, até agora, só de lembrar, me dá água na boca! Pena que acabou o guardanapo e o jeito foi pegar a fatia com a mão mesmo e lambuzar os dedos de creme. Mas não foi somente eu que despertei esse maroto lado infantil diante de tal guloseima, uma vez que vi muitos outros técnicos engravatados, inclusive do TCE/SC, também darem aquela lambidinha no dedo sujo de doce.
     Para quebrar a rotina da tarde, que tal uma partida de futebol feminino? Alunas divididas em dois times, um com camisa bordô e branca e outro com camisa preta e amarela, resolveram jogar uma partida no campo ao lado do edifício 24. Claro que não havia nenhuma Marta entre aquele seleto grupo de jogadoras, mesmo assim, valeu a pena assistir alguns minutos. Não vi nenhum gol, mas pelo que me informaram, o placar estava em 1 a 0 para o time bordô.
     Já passava das 17 horas quando os participantes começaram a ser liberados das salas. Enquanto os palestrantes dirigem-se ao ônibus, ainda ladeados por insistentes participantes que querem perguntar e tirar dúvidas até o derradeiro momento, o pessoal do Icon carrega as últimas caixas de material. O ônibus dá partida exatamente às 17h30min, rumo à BR-101, diante de um magnífico e dourado pôr-do-sol. E assim segue a rotina de quem faz acontecer este importante evento do TCE/SC que, apesar de tantos carboidratos e calorias, não termina em pizza!

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