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Diário do Ciclo

qua, 01/08/2012 - 17:22
Diário do Ciclo

Por Rogério Felisbino da Silva

 Enquanto aguardávamos a chegada do ônibus que nos levaria a Jaraguá do Sul, para a 10ª etapa do Ciclo de Estudos, na portaria do Tribunal alguns técnicos relembravam antigas auditorias pelo interior do Estado em que as viagens eram feitas num Fusca ou numa Kombi. “Era uma aventura!” afirmou o diretor da DAP, Reinaldo Gomes Ferreira, que, a propósito, está acostumado a aventuras, já que ele é praticante de vôo livre.
 
A viagem seguiu tranquila, sem contratempos, nada que se assemelhasse a um rally por estradas esburacadas como naqueles idos tempos relembrados. O chuvisco que fazia na Capital, na hora da saída, foi engrossando à medida que nos dirigíamos ao Norte do Estado. Na parada no Sinuelo, fomos recepcionados por uma chuvinha enjoada, daquelas que não caem de cima para baixo, mas parece que andam de lado e não há guarda-chuva que nos proteja.

Após essa parada técnica, retornamos ao ônibus para continuar viagem. Nem havíamos chegado ao nosso destino, estávamos ainda no meio do caminho, quando meu trabalho já começou. Pelo celular, recebi a informação da jornalista Magda, da Acom, no TCE/SC, de que alguns repórteres já haviam entrado em contato para agendar entrevistas.  Mais tarde, novas ligações viriam, desta vez da Lúcia Helena, chefe da Acom, confirmando as entrevistas para as primeiras horas do dia seguinte e passando outras instruções.

Já era noite escura quando chegamos a Jaraguá, apesar de não ser tão tarde assim. É que no inverno e com o tempo nublado, o sol se esconde mais cedo. Na entrada da cidade, um congestionamento para lembrar um pouco nossos tormentos diários de fim de tarde em nossa Capital!

Após o tradicional tumulto na recepção do hotel, com a chegada de várias pessoas ao mesmo tempo, os técnicos foram se dispersando, cada qual para o seu quarto, para se encontrar mais tarde, na hora da janta, no próprio restaurante do hotel. A opção, como não poderia deixar de ser, foi a sopa, escolhida por praticamente 95% dos técnicos ali presentes. Apesar de o menu informar que era um buffet, só havia uma qualidade de sopa: canja! Mesmo assim, servida pelo próprio garçom.  Bem, pelo menos, podíamos repetir o prato!

O bate-papo à mesa foi marcado pela descrição do toque do telefone do quarto da Estelamaris, do Icon. Segundo ela, o aparelho produzia um som tão esquisito, que parecia um animal que emitia uma espécie de guincho, “como se alguém estivesse espremendo o bicho pela barriga!”, disse. Com essa explicação, a Joseane, diretora-executiva do Icon, entendeu o motivo pelo qual a Estelamaris se afinou de tanto rir quando atendeu a sua ligação, minutos antes.

Após uma noite de chuvas, algumas vezes torrenciais, acordei — ou melhor, fui acordado — no dia seguinte, às seis horas da manhã por um foguetório estranho. O que estaria acontecendo na cidade, naquela hora da manhã, que justificasse tanta comemoração? Mas enfim, levantando um pouco mais cedo, com esse despertador inusitado, fui poupado de acordar às 6h30, conforme havia solicitado à recepção, com o risco de levar um susto e cair da cama se o toque fosse semelhante ao do aparelho do quarto da Estelamaris.
 Terminado o breakfast, nossa comitiva dirigiu-se ao Centro de Eventos de Jaraguá, onde aconteceu o Ciclo. O local é um suntuoso prédio, que fica ao lado de outro mais imponente ainda: a SCAR (Sociedade Cultural Artística), com instalações modernas e bem equipadas. O ritual, sempre o mesmo: muita gente chegando, pessoal do Icon correndo pra lá e pra cá, organizando as inscrições, recepcionando e orientando os participantes, fazendo os últimos ajustes dos equipamentos, equipe de técnicos se preparando para as palestras...

E nesse vai e vem de gente pra tudo quanto é lado, jornalistas chegando para entrevistas. É preciso chamar um técnico para um boletim ao vivo, buscar outro para uma entrevista, atender a repórteres... E assim, o tempo vai passando e a gente nem percebe. Nem dá tempo para dar uma beliscada no coffee break! Quando se vê, já é meio-dia, e mal comecei a redigir a matéria oficial.
 
O período da tarde segue um pouco mais tranquilo, momento em que foi possível finalizar e enviar a matéria e as fotos e iniciar este Diário. Quando todos os técnicos terminam suas palestras, precisamos tomar o ônibus e partir para a próxima etapa. Na viagem entre Jaraguá e Rio do Sul, o serviço continua. Um repórter da Rádio Sentinela, de Ituporanga, liga e, ali mesmo, com o ônibus em movimento, a diretora do Icon concede a entrevista, enquanto eu dou mais uma adiantada neste Diário, que só foi terminado por volta das 23h, no quarto do hotel. Tudo isso para que, no dia seguinte, pela manhã cedo, o trabalho recomece novamente! Desta vez, na cidade de Rio do Sul.

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