O jornalista Rogério Felisbino da Silva, da Assessoria de Comunicação Social, mostra a corrida contra o tempo dos servidores do TCE/SC que fizeram o evento em São Miguel do Oeste.
A grande expectativa da equipe técnica do TCE/SC, participante do XIII Ciclo de Estudos de Controle Público da Administração Municipal, nesta etapa no Extremo-Oeste catarinense, era com relação ao tempo. Porém, depois das experiências com o frio nas etapas já realizadas, especialmente em Caçador —que registrou temperaturas negativas ao longo do dia —, a comitiva foi surpreendida com um ambiente quase de verão.
A saída de Florianópolis foi com chuva e frio, mas a partir de Lages, o tempo abriu, o céu tornou-se azul límpido e o sol apareceu brilhante. Na parada “técnica” em Chapecó, para um lanche, a primeira surpresa: quem saía do ônibus agasalhado, diante do presumível frio que estaria lá fora, acabava retornando ao veículo para se livrar do casaco. À noite, na chegada em São Miguel do Oeste, a equipe do Icon, que já estava na cidade, recepcionou os técnicos quase à moda hawaiana, com roupas leves e frescas. E nesta manhã, enquanto as palestras eram proferidas nas salas da Unoesc, os termômetros de rua marcavam 26°C. Isto em pleno mês de julho!
O calor também era intensificado com a correria dos momentos que antecedem a abertura do evento. Movimentação geral na Unoesc, não apenas da equipe do TCE/SC e da Ameosc — carregando caixas, instalando projetores, ultimando os preparativos —, mas também do público que já chegava para o evento. E público do interior chega cedo! Apesar de a abertura do Ciclo estar programada para as 9 horas, desde às 7h45min já tinha gente chegando e fazendo inscrição. “Não há mais vagas nas salas técnicas”, dizia Estelamaris De Carli Calgaro, do Icon, à funcionária da Ameosc escalada para auxiliar na recepção. A regra era: se alguém chegasse na hora para se inscrever, era preciso aguardar o não comparecimento de quem tivesse se inscrito previamente.
Mas no fim das contas, deu tudo certo, nenhum participante deixou de se inscrever. E assim chegou-se ao expressivo número de 345 inscritos, um número curiosamente igual ao número de participantes da edição passada, nesta mesma região, conforme observou Iamara Grossi Cristina Oliveira, também do Icon, quando me repassou a informação.
Por falar em matéria, esta foi feita em vários tempos, diante das constantes interrupções em virtude dos atendimentos à imprensa presente. Uma hora era um jornal, daqui a pouco, uma rádio, não demorou muito e mais um jornal apareceu. E assim segue a rotina de tentar tirar da rotina alguns palestrantes, que precisaram às vezes sair da sala em que estavam escalados, cinco minutos antes de começar sua palestra, para dar uma entrevista, como aconteceu com o diretor da DLC, Pedro Jorge Rocha de Oliveira.
E o tempo — não o climático, mas o do relógio — continuou correndo e tudo precisou ser feito no devido momento, para evitar atrasos. As palestras terminam ao meio-dia. É preciso pegar o ônibus, ir ao restaurante, almoçar e voltar até as 13h30min para o recomeço. Tudo em tese é perfeito, mas na hora prática, as dificuldades vão surgindo.
A começar pelo deslocamento. O ônibus é grande demais para as manobras nas esquinas da pequena e encantadora São Miguel do Oeste. Mesmo assim lá vai vagaroso o gigante veículo até o restaurante, previamente reservado, para que fosse agilizado o tempo do almoço e os técnicos fossem liberados rapidamente. No entanto, parece que se esqueceram de combinar com os participantes do Ciclo que, coincidência ou não, resolveram almoçar no mesmo restaurante. Sendo assim, não precisa dizer o tamanho da fila para almoçar. Ainda bem que, com tanta gente almoçando, a comida foi pouca — para não dizer que faltou mesmo! — e assim, os técnicos acabaram comendo menos e, consequentemente, mais rápido. Tudo tem seu aspecto positivo!
Mas, nosso amigo tempo continua correndo, já são 13h15min e a equipe ainda está no restaurante. A solução é usar a Sprinter do TCE/SC, que estava à disposição da equipe do Icon, para levar os palestrantes que tinham palestra às 13h30min, enquanto os demais iriam pelo paquidérmico ônibus. Solução posta em prática, problema de tempo resolvido!
A equipe chega a tempo de começar na hora e a tempo de terminar em tempo, para, no devido tempo, deslocar-se logo mais a Chapecó e ver que surpresas esse danado do tempo está reservando!
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