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Homenagem ao servidor Evaldo Moritz

qui, 17/05/2018 - 19:44

O Tribunal de Contas de Santa Catarina perdeu um de seus estimados servidores. No sepultamento realizado na tarde desta quarta-feira (16/5), no Cemitério Jardim da Paz, os servidores do TCE/SC, com enorme pesar, se despediram do colega e amigo Evaldo Ramos Moritz. O chefe de Gabinete da Presidência, Ricardo André Cabral Ribas, leu a mensagem a seguir, homenageando o servidor: 

Para quem não me conhece, os familiares do Evaldo, meu nome é Ricardo Ribas, sou colega do Tribunal de Contas, atualmente na chefia de gabinete da Presidência.

Quando externei ao nosso Presidente Dado Cherem, que tem o mesmo apelido do Evaldo (DADO), que eu queria dizer algumas palavras em nome do Tribunal, ele imediatamente disse: “Claro. Faça. Ele sempre nos tratou muito bem”.  Cruzávamos com ele a caminho do almoço, sempre fumando seu cigarrinho na porta da garagem...

Mas não estou aqui apenas por dever institucional, mas pela amizade pessoal que eu tinha com o Evaldo.

O Evaldo entrou em 1993 no TCE, permanecendo 25 anos, a maioria na Consultoria Geral, mas com passagem pela DMU, e pelo gabinete do Conselheiro Luiz Roberto Herbst, em 2009.

Evaldo foi um servidor exemplar, sem qualquer mácula em sua ficha funcional, era leal aos seus chefes e à Administração da Casa, dono de profundo conhecimento do Tribunal e de Direito Administrativo.

Mas se o tribunal perdeu um servidor exemplar, nós, seus colegas, perdemos um grande amigo, uma grande figura humana.

Aproximei-me mais do Evaldo por uma questão administrativa, mas já há uns 10 anos trocávamos e-mails, sempre gostei do seu senso de humor ácido, agora pelo whatsapp, eu estava revendo centenas das mensagens que trocávamos.

Evaldo tinha uma mente jovem, por isso tinha amigos mais jovens do que ele. De riso fácil, alto astral, era um verdadeiro boa-praça, um “causeur” (do francês), um “conversador” como se diz, uma pessoa de bom papo com a qual se podia conversar por horas a fio, e, também bom ouvinte. Nada mais oportuno ter sido enterrado próximo ao Desembargador Norberto Ungaretti, o maior “causeur” de seu tempo. O papo entre os dois lá em cima vai render.

Evaldo era educado, um “gentleman”. Incapaz de qualquer tipo de agressividade.

Outra qualidade sua era ser alvinegro, acho que ele gostaria que eu ressaltasse isso hoje.

No começo do mês ele me mandou uma mensagem dizendo que estava com problemas de saúde, mas que iria lá tomar um café comigo assim que fosse possível.

Essa é uma lição que fica quando alguém querido como o Evaldo se vai: nunca deixe para tomar o café, ou a cerveja, com seus amigos para depois. Pois pode não dar tempo. Aproveite a companhia daqueles que lhe são caros. A vida é curta e prega peças.

Eu tenho outro amigo enterrado aqui no Jardim da Paz, que na lápide está escrito “O lenitivo da saudade é a certeza do reencontro”.

No Facebook do Evaldo diz que ele era católico, mas seguia o grupo Espírita Nosso Lar. Independentemente da crença, quero crer que Evaldo está nos olhando de algum lugar, comentando as coisas dessa cerimônia fúnebre com seu senso de humor ácido, sorrindo.

Falar sobre ele é uma honra que eu jamais queria ter tido, mas como representante do Tribunal de Contas e amigo, eu não poderia faltar ao Evaldo.

Aos colegas da COG meus sentimentos, sei que o Evaldo vai fazer falta em todos os sentidos, em especial na pessoa do George Pitsíca, seu grande amigo lá.

E à família do Evaldo, o Presidente Dado Cherem disse que o Tribunal está à disposição se precisarem de qualquer coisa, e, externa nossas mais profundas condolências.

Vai com Deus Amigo!

Crédito das fotos: Carlos Antônio Koerich.

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