Não é de hoje que o Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC) desenvolve ações de fiscalização que demonstram preocupação com o meio ambiente. Apenas para relembrar algumas, citamos:
- em 2007, Auditoria Operacional na Atividade de Fiscalização Ambiental de Competência da Fundação do Meio Ambiente, hoje Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina;
- em 2008, Auditoria Operacional no Sistema de Tratamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos Urbanos de Itajaí e no Programa "Lixo Reciclado - Tarifa Zero";
- em 2009, Auditoria Operacional no Serviço de Abastecimento de Água de Florianópolis;
- em 2013, Auditoria Operacional no Sistema de Esgoto Sanitário Jarivatuba (Joinville).
Mas com a implantação da relatoria temática do Meio Ambiente, em 2022, essas ações foram sistematizadas, ficando sob a responsabilidade de um único conselheiro, no caso, o atual vice-presidente do TCE/SC, José Nei Alberton Ascari.
As relatorias temáticas possibilitam a concentração de esforços de uma equipe em processos que tratam do mesmo tema. O resultado é mais qualidade dos relatórios e votos dos conselheiros e a entrega de resultados mais efetivos das ações de controle externo desempenhadas pelo Tribunal de Contas catarinense. Algumas das fiscalizações realizadas após a criação da relatoria temática foram:
- em 2022, fiscalização ordenada em 80 municípios para verificar os serviços de coleta e tratamento de resíduos sólidos;
- em 2023, levantamento sobre o serviço de defesa civil municipal e as providências adotadas para prevenir e minimizar as consequências de desastres naturais.
Na esteira do trabalho da relatoria temática, foram instituídos, por meio da Portaria N. TC-0092/2025, o programa de fiscalização TCE Meio Ambiente e o Grupo TCE Meio Ambiente. Um dos objetivos do programa é fiscalizar a área de meio ambiente e de saneamento básico de forma articulada entre as diretorias técnicas.
O grupo é formado por integrantes que representam o gabinete do conselheiro Ascari e as seguintes diretorias: Diretoria-Geral de Controle Externo (DGCE), de Contas de Governo (DGO), de Informações Estratégicas (DIE), de Licitações e Contratações (DLC) e de Atividades Especiais (DAE).
A servidora do gabinete Cintia Schiochett conta que até o momento já foram realizadas duas reuniões, em que cada um do grupo compartilhou as iniciativas e as ações que estão sendo desenvolvidas na área do meio ambiente. “Essa visão macro das ações e processos permite identificar oportunidades de colaboração, compartilhar experiências e conhecimentos, enriquecendo a compreensão do grupo para gerar novas ideias de ações conjuntas na área do meio ambiente, principalmente nos tópicos de maior interesse da nossa relatoria”, relata.
– criar um fluxo para o tratamento dos dados obtidos via tecnologia da informação para subsidiar a fiscalização na área do meio ambiente e do saneamento básico;
– implementar uma forma sistemática e contínua de acompanhamento das fiscalizações articuladas;
– utilizar a tecnologia e a inteligência artificial para a fiscalização do meio ambiente e do saneamento básico, com análises rotineiras, possibilitando ações sistemáticas, precisas e de relevância nas políticas públicas; e
– ter um programa que permita o acompanhamento amplo e com sequência ao longo dos anos.
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