Você já ouvir falar em ESG? É a abreviação dos termos “Environment, Social, Governance”, ou seja, “Ambiental, Social e Governança”. Por isso, no Brasil, é mais usada a sigla ASG. Mas como o setor público lida com as premissas dessas três áreas no dia a dia?
Para apresentar conceitos, técnicas de avaliação de iniciativas de ESG, bem como exemplos de ações já adotadas pelo setor público e privado, foi realizado o 1º Congresso Nacional de “Desafios de implementação do ESG”, nesta quinta-feira (3/8), na sede do Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC), em Florianópolis.
A abertura do evento contou com a presença do conselheiro Aderson Flores, que representou o presidente do TCE/SC, Herneus De Nadal, e do procurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas (MPTC/SC), Diogo Ringenberg. Ainda compuseram a mesa de abertura o presidente do Centro de Estudos e Defesa dos Interesses Profissionais (CEPREV), Fabiano Sponholz Araujo; e a coordenadora científica do congresso, Gabriela Giacomolli.
“Este é um tema relevante, que abarca desafios da era moderna, desafios que são próprios da atuação do homem na natureza e na sociedade. Um momento propício não apenas à compreensão, mas também à intervenção. O evento revela isso, uma oportunidade para discutirmos ideias e atuarmos na transformação de valores para efetivamente implementarmos, de forma ágil, boas práticas ambientais, sociais e de governança no setor público” pontuou o conselheiro sobre o Congresso.
Ao longo dos últimos anos, o TCE/SC vem implementando ações. A experiência foi compartilhada no primeiro painel do evento, pela coordenadora da Comissão ESG/ASG do Tribunal, Marina Ferraz de Miranda. A Comissão foi instituída no ano passado.
Depois de instituída, uma das competências da Comissão ESG/ASG do TCE/SC foi fazer um diagnóstico socioambiental de governança. Já existem algumas iniciativas, mas que necessitam de melhor estruturação, com metas e indicadores. Um dos objetivos da Comissão é fomentar essas ações.
Entre as experiências já praticadas pela Instituição, foram citadas:
- Comissão de Igualdade Racial;
- Ações voltadas à prevenção do assédio moral e sexual no ambiente de trabalho;
- Comissão de Acessibilidade, tanto à estrutura física do prédio quanto à plataforma digital (site);
- Parcerias com universidades para capacitação de servidores;
- Programa de linguagem inclusiva e simples;
- Criação de relatorias temáticas na área de educação e de meio ambiente.
Segundo Marina de Miranda, o próximo passo é aprofundar o diagnóstico e fazer a inclusão desses aspectos ambientais, sociais e de governança no planejamento estratégico do TCE/SC.
“Temos que pensar como vamos impactar a sociedade e ser um espelho para os fiscalizados”, finalizou.
A programação da manhã ainda teve a participação de Waldemir Paulino Paschoiotto, secretário de representação do Tribunal de Contas da União (TCU) em Santa Catarina, que trouxe a experiência do TCU com a implantação do Relato Integrado. Ele falou sobre as boas práticas para reportar a informação da instituição, com a simplificação do processo de divulgação da atuação do TCU, que otimiza e facilita a gestão. “Isso, no dia a dia, também tem a ver com as práticas de ASG”, afirmou.
No período da tarde, os painéis destacaram aspectos gerais do ESG no setor privado, além do contexto histórico, do cenário brasileiro, os desafios e as oportunidades.
A organização científica do 1.º Congresso Nacional de “Desafios de implementação do ESG” é do Centro de Estudos e Defesa dos Interesses Profissionais (Ceprev) e do TCE/SC.
O evento, transmitido ao vivo pelo YouTube do TCE/SC, ficará disponível no canal para as pessoas interessadas em assistir depois.
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