menu

TCE/SC promove debate sobre a participação da mulher no serviço público

qui, 06/07/2023 - 16:28
Banner horizontal dividido em quatro partes, com foto de perfil de Gabriela Manssur falando ao microfone, uma mulher branca, de cabelos claros. Em sequência, foto da servidora Giane Fiorini falando ao microfone. Ela é uma mulher branca, de cabelos escuros. Depois, foto da palestrante Livia Sant’Anna em primeiro plano. Ela é uma mulher negra, de tranças de cor escura e compridas. E foto da palestrante Ilana Trombka falando ao público. Ela é uma mulher branca, de cabelos claros e na altura do ombro.

A violência contra a mulher e a representatividade e diversidade na Administração Pública foram os temas debatidos na manhã desta quinta-feira (6/7), durante o evento “Pluralidades Femininas no Serviço Público”, no auditório do Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC), em Florianópolis. O seminário se propõe a refletir sobre o papel das mulheres que atuaram e atuam na esfera governamental, para o fortalecimento e a reafirmação dos espaços femininos na discussão sobre a realidade política e administrativa. 

A diretora de Gestão de Pessoas do TCE/SC, Giane Vanessa Fiorini, uma das coordenadoras do evento, ressaltou que, apesar dos avanços alcançados nos últimos anos, “ainda há um longo caminho a trilhar para que homens e mulheres, trabalhando juntos, possam garantir a igualdade de oportunidades, o respeito aos direitos humanos e a eliminação de todas as formas de discriminação”.   

Giane defendeu ser necessário que as instituições sejam cada vez mais inclusivas, oferecendo condições equitativas para que mulheres e homens possam exercer plenamente seu potencial. “A atuação feminina no poder público tem sido fundamental para o aprimoramento dos serviços oferecidos à população”, concluiu. 

 

Violência contra a mulher 

Foto das participantes do painel Violência contra a mulherO primeiro painel abordou a violência contra a mulher e foi desenvolvido pela advogada e presidente do Instituto Justiça de Saia, Gabriela Manssur, e pela juíza da Vara Criminal da Comarca de Camboriú e cooperadora técnica da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário de Santa Catarina, Naiara Brancher.  O debate foi intermediado pela auditora fiscal de controle externo do TCE/SC Clarissa Silvestre Vieira Savi. 

Gabriela destacou que não é possível mensurar o grau de violência contra a mulher. “O que para alguns pode ser considerado algo irrelevante, para a mulher, que sofreu a violência, é muito”, comentou, ao afirmar que nem sempre a violência é aquela que deixa marcas aparentes no corpo.  

Ela apontou como formas de violência o assédio moral, o desprezo, a desqualificação, o xingamento, a ofensa, o ataque à honra e à autoestima, a agressão verbal, e as violências sexual e a psicológica. 

A segunda painelista, Naiara, defendeu que os órgãos públicos precisam estabelecer protocolos de proteção à mulher. Citou casos de homicídios de três mulheres integrantes do Poder Judiciário. “Jamais imaginaríamos ver situações como essa, e as instituições precisam estar preparadas para olhar e acolher as mulheres que sofrem qualquer tipo de violência”, observou. 

 

Representatividade e diversidade 

Foto das participantes do painel Representatividade e diversidadeO painel seguinte tratou da representatividade e da diversidade nas instituições públicas e foi ministrado pela diretora-geral do Senado Federal, Ilana Trombka, e pela promotora de Justiça do Ministério Público da Bahia Lívia Sant’anna Vaz, com mediação da auditora fiscal do TCE/SC Elusa Cristina Costa Silveira. 

A diretora-geral do Senado fez uma contextualização da participação das mulheres na Administração Pública, dizendo que a valorização e a inclusão feminina é algo recente e urgente. “Enquanto 52% da população brasileira é formada por mulheres, a representação parlamentar feminina, no Congresso Nacional (Senado e Câmara dos Deputados), mal chega a 20%”, apontou. 

Ela reconheceu que problemas de assédio moral ainda ocorrem e que as instituições precisam realizar um censo interno, a fim de conhecer e de detectar fragilidades para garantir a segurança e a liberdade feminina no exercício profissional. 

A promotora Lívia abordou a questão da criminalização racial na sociedade brasileira ao longo da história. Segundo ela, 28% da população brasileira é formada por mulheres negras, mas apenas 6% dos magistrados, somando-se homens e mulheres, são negros. Na área do Ministério Público, ela informou que os homens negros representam 15% de seus membros, enquanto as mulheres negras representam apenas 5,4%. 

 

Outras abordagens 

O evento “Pluralidades Femininas no Serviço Público” prossegue durante a tarde, com abordagens sobre a gestão pública, o serviço militar, a inovação e o planejamento público sobre a perspectiva feminina. A atividade destina-se ao público interno do TCE/SC, a servidoras e servidores públicos de outras instituições e a demais interessados no tema.

 

Acompanhe o TCE/SC 

www.tcesc.tc.brNotíciasRádio TCE/SC 

Twitter: @TCE_SC 

YouTube: Tribunal de Contas SC 

Instagram: @tce_sc 

WhatsApp: (48) 98809-3511 

Facebook: TribunalDeContasSC 

Spotify: Isso é da sua conta 

TikTok: @tce_sc 

Linkedin: Tribunal de Contas de Santa Catarina 

 

Galeria de Fotos
Fechar
Sessões e eventos

Conteúdo bloqueado pelo usuário
Cookies de terceiros negado.

Gerenciar Cookies

Destaques