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Comitê gestor do Acerta SC reúne-se pela primeira vez com a adesão de mais de 16 municípios ao programa

seg, 17/06/2024 - 19:55
Foto das autoridades no palco do auditório do TCE/SC, durante reunião do Comitê Gestor do Acerta SC. Há 21 pessoas em pé, uma ao lado da outra. Entre os presentes, os presidentes Herneus De Nadal e Francisco Oliveira Neto, os conselheiros Aderson Flores, Adircélio de Moraes e José Nei Ascari e a procuradora-geral adjunta Cibelly Farias.

A primeira reunião do Comitê Gestor do ACERTA SC lotou o Salão Azul do Tribunal de Contas do Estado (TCE/SC) na tarde desta segunda-feira (17/6), em ato que marcou ainda a adesão de mais 16 municípios ao programa. Inédita no país, a iniciativa do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) e da Corte de Contas tem como objetivo reduzir o volume de ajuizamento de ações de execução fiscal, bem como evitar a prescrição dos créditos tributários e não tributários.

Nesta nova fase de expansão, estão aderindo ao ACERTA SC os municípios de Chapecó, Navegantes, Lages, Porto Belo, Jaraguá do Sul, Itapoá, Palhoça, Pinhalzinho, Itajaí, Imbituba, Brusque, São José, Seara, Lindóia do Sul, São Bento do Sul e Joinville. Em agosto do ano passado, o programa foi lançado tendo Florianópolis como município piloto.

O Sistema de Cobrança Pré-Processual (SCPP) que operacionaliza a iniciativa garante mais efetividade nas cobranças e evita a extinção dos valores que o município tem a receber. Com ele, estabeleceu-se um fluxo de cobrança automatizado, que permite o cadastramento da dívida tributária e posterior emissão de uma carta de notificação ao contribuinte.

O Comitê Gestor do ACERTA SC tem funções consultiva, deliberativa e executiva. Tem papel fundamental para definir as diretrizes, prazos e planos de trabalho do programa, além de aprovar a adesão dos municípios e apresentar os dados e resultados alcançados.

O presidente do TJSC, desembargador Francisco Oliveira Neto, deu boas-vindas aos novos parceiros da iniciativa. Ressaltou que, antes de ser uma ferramenta para a redução do ajuizamento de ações, o programa é um grande aliado dos municípios, que precisam de arrecadação para executar os serviços públicos. “É sempre importante lembrar que execução fiscal é uma história muito longa. Em 1988, com a nova Constituição, os municípios passam a ter um novo papel como ente federativo. É fato que as pessoas moram no município, porque ele é que atende as primeiras necessidades do cidadão”, destacou o chefe do Judiciário catarinense.