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Gilson dos Santos é o novo presidente do TCE

ter, 06/09/2005 - 16:22

O conselheiro Otávio Gilson dos Santos foi eleito, hoje (05/09), por unanimidade, presidente do Tribunal de Contas de Santa Catarina. Ele dará continuidade à gestão 2005-2007, já que o conselheiro Luiz Suzin Marini renunciou ao cargo, na sessão do último dia 31 de agosto. A posse vai ocorrer no dia 12 de setembro, às 17 horas, no auditório do TCE. Até lá, o conselheiro José Carlos Pacheco fica, temporariamente, no comando do Órgão. Ao agradecer a confiança depositada pelos membros do Corpo Deliberativo, Gilson dos Santos, eleito pela primeira vez para presidir o Tribunal,  salientou a necessidade de poder contar com o apoio dos conselheiros, auditores e dos servidores. "Teremos grandes desafios que só serão vencidos com o apoio de todos. Os momentos que vivemos nacionalmente ensejam que todos nós tenhamos a responsabilidade de agir para a correta aplicação dos recursos públicos", enfatizou. Durante a sessão ordinária do Pleno, o presidente eleito ressaltou que dará continuidade às iniciativas implementadas e iniciadas pelas administrações anteriores. Entre as prioridades, está a total implantação do novo Sistema de Fiscalização das Contas Públicas (e-Sfinge), ferramenta essencial para o acompanhamento de atos de gestão, não apenas pelo Tribunal de Contas, mas, também, pelos administradores públicos e pelo cidadão comum. Em agosto último, mais de 2 mil gestores e técnicos dos governos municipais e estadual participaram de treinamento sobre a operacionalização do aplicativo, que terá de ser utilizado já a partir do próximo mês de outubro para o encaminhamento das informações sobre a gestão/2005 ao TCE. As ações para a ampliação da sede do Órgão, com a construção de um novo prédio, também terão prosseguimento. Já foi escolhido o melhor anteprojeto arquitetônico, assinado contrato para a elaboração do projeto, e, agora, estão sendo tomadas as demais providências para a obtenção de registro junto à prefeitura de Florianópolis. Ainda será necessário realizar a licitação para os projetos complementares e relocar os setores que funcionam na área a ser demolida para que a nova construção seja iniciada. Gilson dos Santos ainda vai colocar em prática as ações eleitas pelo planejamento estratégico e realizar concurso público para os cargos de auditor substituto de conselheiro e de servidores, em virtude do elevado número de processos em tramitação no órgão e das exonerações e aposentadorias. Ele também vai dar continuidade à programação alusiva aos 50 anos de existência da Corte de Contas catarinense, cujas solenidades comemorativas iniciam no dia 4 de novembro deste ano, data da criação do órgão, e prosseguem até o dia 6 de fevereiro de 2006, aniversário de instalação. Durante a sessão, o conselheiro Luiz Suzin Marini ressaltou que renunciou à presidência somente para votar em Gilson do Santos. "Esta Casa ficará honrada com Vossa Excelência na Presidência", destacou, a exemplo do conselheiro José Carlos Pacheco. No próximo dia 28 de setembro, Marini entra na compulsória constitucional, quando completará 70 anos. Com sua aposentadoria, abre-se a vaga de conselheiro, destinada, agora, ao representante do Ministério Público junto ao TCE. Para a continuidade do biênio 2005-2007, permanecem como vice-presidente e como corregedor-geral, os conselheiros José Carlos Pacheco e Wilson Rogério Wan-Dall, respectivamente.   Currículo

O conselheiro Otávio Gilson dos Santos é natural de Paulo Lopes (SC), onde nasceu em 5 de junho de 1940. Ingressou no TCE, no dia 02 de agosto de 1999. Em 10 de junho de 2002, foi eleito e empossado pelo Pleno no cargo de corregedor-geral antes exercido pelo conselheiro Luiz Suzin Marini, eleito vice-presidente na mesma sessão plenária. Foi reeleito corregedor-geral, biênio 2003/2005. É formado em Economia pela Universidade Federal de Santa Catarina. No serviço público estadual, foi exator da Secretaria da Fazenda em Paulo Lopes, Tijucas, Joaçaba, Joinville e Florianópolis, de 1961 a 1975. Eleito deputado estadual, em 1978, foi reeleito mais quatro vezes, em 1982, 1986, 1990 e 1994. Foi presidente do Fundo de Previdência Parlamentar, da Assembléia Legislativa (1991/93), governador do Estado em exercício (25 de maio a 1º de junho de 1992) e relator da CPI das Letras, que apurou irregularidades no Governo do Estado, em 1997.

 

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