O conselheiro Luiz Suzin Marini renunciou, hoje (31/08), à presidência do Tribunal de Contas de Santa Catarina, já que está perto de atingir o tempo de permanência no serviço público. No próximo dia 28 de setembro, ele entra na compulsória constitucional, quando completará 70 anos. Com sua aposentadoria, abre-se a vaga de conselheiro, destinada, agora, ao representante do Ministério Público junto ao TCE. Na sessão ordinária do Pleno, o conselheiro José Carlos Pacheco assumiu, temporiamente, o exercício do cargo de presidente do Órgão. Na próxima segunda-feira, dia 5 de setembro, haverá eleição para a escolha do novo presidente do TCE, para completar o biênio 2005-2007. Em suas manifestações, o conselheiro Luiz Suzin Marini aproveitou para agradecer a cooperação dos conselheiros, conselheiro substituto e de todo o corpo técnico do Tribunal durante os seis meses em que esteve a frente do Órgão. Ele fez questão de lembrar o auxílio prestado pelos estagiários e pelos funcionários da empresa prestadora de serviços. "Hoje, o TCE catarinense desfruta de um excelente conceito, fruto do empenho de toda a equipe". Marini aproveitou para fazer um breve balanço de sua gestão. "Procurei dar continuidade aos projetos das administrações anteriores, buscando a sintonia com o planejamento estratégico que o Tribunal de Contas vem realizando nos últimos anos", relatou. "Algumas medidas que adotei ainda terão seus desdobramentos nas administrações futuras", comentou, referindo-se à ampliação das instalações físicas do TCE e a conclusão da implantação do novo Sistema de Fiscalização das Contas Públicas (e-Sfinge). Na ocasião, membros do corpo deliberativo enalteceram as ações de Marini, que buscou o apoio do Colegiado para decidir questões relevantes. "Ele procurou agir coletivamente", enfatizou o conselheiro Otávio Gilson dos Santos, destacando que "em suas decisões sempre prevalecia as consultas antecipadas". As palavras foram acompanhadas pelo corregedor-geral, conselheiro Wilson Rogério Wan-Dall, que destacou a serenidade dos trabalhos do Tribunal, especialmente, na condução das reivindicações dos servidores. Ao assumir a presidência, mesmo que por um período curto, o conselheiro José Carlos Pacheco ressaltou a responsabilidade do cargo, até porque o Tribunal de Contas, em seus 50 anos de história, vem passando por um processo de desenvolvimento e de modernização. "Um desenvolvimento marcante, que culmina com a elevação desta Casa na condição de pioneira e exemplo, em busca de aprimoramento para exercer com fidelidade sua tarefa constitucional no controle e na fiscalização da gestão dos recursos públicos, adequando-se, assim, às constantes mudanças por que passa a Administração Pública", ressaltou. O presidente em exercício afirmou que dará continuidade às ações implementadas pelo conselheiro Luiz Suzin Marini. "A todos nós cumpre contribuir com a nossa Corte de Contas na busca de seu papel social, na realização do interesse público, do zelo na administração dos recursos públicos".
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