Todas as pessoas têm direito à acessibilidade, ou seja, a viverem em um ambiente inclusivo e sem barreiras nos transportes, nas cidades, na comunicação, entre outras. Para conscientizar a sociedade sobre o tema, foi estabelecido o Dia Nacional da Acessibilidade, celebrado nesta quinta-feira (5/12). É dever de órgãos públicos, de empresas e da população em geral tornar locais, serviços e produtos acessíveis, melhorando a qualidade de vida de todos, em especial dos indivíduos com algum tipo de deficiência.
Para garantir a acessibilidade no ambiente digital, o TCE/SC atua em melhorias no site da Instituição. Esse trabalho é realizado pela equipe de desenvolvedores da Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI), entre eles, o colaborador Guido José Warken Filho, primeiro programador cego do Tribunal de Contas catarinense. Há duas semanas trabalhando no órgão, ele se locomove no edifício com ajuda de um cão-guia, a Coral.
“O meu dia a dia de trabalho é igual ao de qualquer outro desenvolvedor da equipe. A diferença é que, quando eu estou programando uma tela, a acessibilidade precisa estar embutida no meu trabalho, para garantir que eu mesmo, enquanto pessoa cega, consiga usar o software que estou desenvolvendo. E claro, quando adapto o software para mim, o torno acessível a outras pessoas também. Outra diferença é que eu uso um computador com leitor de telas, que transforma em áudio as informações que aparecem na tela”, explica.
“Todo órgão público precisa oferecer os seus serviços para o maior número de pessoas possível, com as suas variadas características, e a deficiência é uma dessas características. Se a pessoa tem cegueira, se é surda, se é autista, se tem deficiência física ou intelectual, isso são atributos da pessoa assim como o gosto por determinadas roupas ou a cor do cabelo. É fundamental contemplar toda essa diversidade de pessoas e suas necessidades”, completa Guido.
O diretor de Tecnologia da Informação, Rafael Queiroz Gonçalves, destaca que, embora existam muitos produtos de software mais antigos, que não contemplam a acessibilidade, a orientação do TCE/SC é para que os novos produtos já sejam concebidos alinhados às boas práticas de acessibilidade. “Um dos principais objetivos da DTI é buscar o maior suporte possível à acessibilidade dos sistemas. Sabemos que ainda existe muito trabalho a ser feito, e ter um integrante com a experiência do Guido vai ajudar muito nessa missão”, afirma.
Entre as ações e medidas implementadas ao longo dos últimos anos, pelo Tribunal de Contas de Santa Catarina, para garantir a acessibilidade estão a presença de intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras) nas sessões plenárias; a reserva de vagas em concursos públicos; a descrição de imagens nos canais de comunicação; além da disponibilidade de banheiros adaptados, catracas com acesso para cadeirantes e vagas de estacionamento reservadas a pessoas com deficiência.
Em junho deste ano, foi instituída a Comissão da Acessibilidade e Inclusão, que faz parte do Comitê Técnico de Equidade, Diversidade e Inclusão do TCE/SC. Conforme a coordenadora da comissão, Belquis Meireles, entre as ações sugeridas para o próximo ano, estão um curso de letramento sobre acessibilidade, encontros com especialistas e a formação de um grupo de estudos dedicado ao tema.
Também foi proposta pela comissão a análise das políticas institucionais, com o objetivo de acompanhar e fortalecer as práticas de acessibilidade e inclusão. “As sugestões apresentadas pela comissão reafirmam o compromisso com a construção de um ambiente institucional ainda mais inclusivo”, destaca.
Crédito da foto: Maurício Vieira - ACOM - TCE/SC
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