(TCE Informa)

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(apresentador)
Com o objetivo de sensibilizar e capacitar servidores públicos, o Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC) promoveu na última sexta-feira (11), na capital, o 1º Seminário de Sustentabilidade, construindo uma nova cultura. A realização do evento está ligada ao quinto eixo do Programa Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), que tem a adesão do TCE/SC. Os outros quatro eixos são: gestão adequada de resíduos gerados, uso racional dos recursos naturais e dos bens públicos, melhoria da qualidade de vida no ambiente de trabalho e promoção de licitações sustentáveis. O presidente do tribunal, conselheiro Luiz Roberto Herbst, abriu o evento.

Ele destacou que o TCE/SC vem desenvolvendo, desde 2003, ações para reduzir custos, usar racionalmente recurso de energia e matérias primas, diminuir a quantidade de rejeitos, gerenciar recurso e combater o desperdício. Entre as ações, citou o estabelecimento de política de gestão de resíduos sólidos, com aquisição e instalação de coletores coloridos; promoção de campanha para redução do número de impressões e, consequentemente, da quantidade de papel; finalização do bicicletário, além de pontos de coleta de medicamentos inservíveis, pilhas e baterias. Herbst falou para a Rádio TCE/SC.

(presidente)
A intenção é que o nosso tribunal continue a trabalhar e incentivar os nossos servidores, como as demais instituições do nosso Estado. Participar para que possamos ter no futuro um planeta mais equilibrado. A concepção da construção do Tribunal de Contas, do prédio novo, bem como as reformas, pensou-se muito na sustentabilidade.

(apresentador)
Um dos temas abordados no Seminário foi a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), fornecida a prédios sustentáveis que cumprem requisitos distribuídos em sete dimensões de avaliação, como eficiência do uso de água, energia e atmosfera. De acordo com a arquiteta e consultora ambiental, Cristina Hana Shoji, existem hoje no Brasil 1.156 edificações registradas para receber o selo LEED.

Segundo Cristina, das edificações registradas, 125 estão na Região Sul e a maioria dos projetos é de origem comercial, centros de logísticas e plantas industriais, mas também há prédios públicos, como sede de prefeitura, museus, bibliotecas, escolas e arenas esportivas.

(Cristina)
O maior benefício é, sim, a economia nos gastos de operação e manutenção. E, havendo essa economia nos edifícios públicos, quem está ganhando somos nós, os contribuintes do nosso país. Então, é importante sim. E, além disso, é uma das certificações que já são aplicadas em nosso país há quase uma década. Sim, (a certificação) traz benefícios não somente para o agora, mas para o ciclo de vida de uma edificação que tenha pelo menos 40, 60 e até mais anos de vida.

(apresentador)
Outro tema apresentado foi o inventário inédito de emissões de gases de efeito estufa realizado pelo Governo do Estado. O diretor de Mudanças Climáticas e Desenvolvimento Sustentável da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Sustentável, Daniel Casarin Ribeiro, destacou que a iniciativa possibilitou a criação de uma base de dados sobre o assunto.

(Daniel)
Bom, a importância é muito grande primeiro para se saber, se iniciar um histórico, porque até hoje não havia um relato de emissões do setor público, especialmente. E, a partir desse inventário, já se tem uma base. O que tem que ser feito é periodicamente fazer esse levantamento para se comparar e tomar iniciativas, caso necessário para a redução dessas emissões.

(apresentador)
O Seminário de Sustentabilidade debateu ainda o conceito de Lixo Zero e consumo consciente, além de intervenção cênica com os personagens Recicleide e Reciclano, interpretados pelos artistas Karina Signori e Fernando Bahia, respectivamente.  

A promoção, coordenação e realização do 1º Seminário de Sustentabilidade foi da Comissão Gestora do Programa Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) no TCE/SC e da Associação de Servidores do Tribunal de Contas (ASTC). A organização foi do Instituto de Contas.

(TCE Informou)

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