(OUÇA)

LOCUTOR: Formada por cinco servidores que integram as diretorias do Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC), a nova Comissão Gestora da Agenda Ambiental tem como meta a criação de políticas de sustentabilidade para a Instituição. O grupo irá estabelecer diretrizes de comportamento na Corte catarinense frente às questões ambientais, nas atividades internas e no desenvolvimento de produtos e serviços. Com a realização de um diagnóstico socioambiental, o grupo poderá elaborar estratégias para a gestão adequada de resíduos sólidos e perigosos, a redução do consumo e o reaproveitamento de materiais, o combate ao desperdício de energia e água e a melhoria na qualidade de vida no trabalho. O coordenador da Comissão é o auditor fiscal Christiano Augusto Apocalypse Rodrigues. Ele conta que o TCE/SC vem adotando medidas de sustentabilidade com resultados positivos desde 2012, quando a comissão socioambiental foi criada.

(Sonora Christiano Augusto Apocalypse Rodrigues)

Esse trabalho começou em 2012 e na época a gente implementou questões simples de sustentabilidade que foi imprimir frente e verso todos os documentos aqui do Tribunal nos processos. Isso deu uma diminuição de 50% no consumo de papel. Também distribuímos, na época, xícaras para o pessoal tomar café, deu uma diminuída excelente na quantidade de plástico utilizado e quando da construção do prédio novo, o prédio é sustentável, ele tem reuso de água e também agora uma nova questão que está desenvolvida pelo Tribunal, pelo setor de engenharia, é a implementação da geração própria de eletricidade, com célula fotovoltaica, que a gente espera que gere entre 15 a 20% de toda energia consumida pelo Tribunal. 

LOCUTOR: Uma das competências da Comissão Gestora da Agenda Ambiental é estabelecer um cronograma para a adoção de providências, como por exemplo a substituição de insumos e materiais que provoquem danos ou risco à saúde do servidor ou da população e ao meio ambiente. Para Christiano Rodrigues, no futuro, as políticas de sustentabilidade do TCE/SC poderão servir de base para que os órgãos fiscalizados pela Instituição adotem a mesma prática.

(Sonora Christiano Augusto Apocalypse Rodrigues)

À medida que a gente tiver políticas estabelecidas, políticas da Casa, políticas do Tribunal de Contas sustentáveis e arraigadas na nossa cultura, depois desse passo a gente pode sim começar a transmitir essas nossas experiências para todos os jurisdicionados, para que eles possam também implementar nos outros órgãos públicos do Estado de Santa Catarina.

LOCUTOR: A direção do TCE/SC defende que é dever do Poder Público e da coletividade a defesa e a preservação do meio ambiente para as presentes e futuras gerações por meio da utilização racional dos recursos materiais. O coordenador da comissão socioambiental espera que os resultados do trabalho que começa a ser realizado se transformem numa política permanente da Instituição. 

(Sonora Christiano Augusto Apocalypse Rodrigues)

Eu acredito que é nossa principal missão com essa comissão agora. Conseguir realmente arraigar essa cultura, fazer uma política do Tribunal de Contas para que, independente do presidente, dos conselheiros, dos servidores que estejam aqui, ela continue para sempre.

LOCUTOR: O relatório técnico com as medidas adotadas, os resultados alcançados e as metas futuras vão compor o Termo de Adesão do Tribunal de Contas à Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) do Ministério do Meio Ambiente. A primeira reunião para definir o cronograma de trabalho da Comissão Gestora da Agenda Ambiental do TCE/SC acontece na próxima semana.  

(TCE Informou)

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