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Levantamento do TCE/SC traça diagnóstico da vacinação nos municípios catarinenses

qua, 14/07/2021 - 17:14

VINHETA TCE INFORMA 
 
 
(OUÇA
 
 
LOCUTOR:  Um raio-X da situação da vacinação nos 295 municípios do Estado, com as ações das administrações municipais para garantir a imunização contra a Covid-19, foi apresentado pelo Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC). O levantamento foi realizado pelos técnicos da Diretoria de Atividades Especiais (DAE) com objetivo de identificar as lacunas nas ações de saúde até o momento e apontar caminhos para a correção de falhas.

O resultado foi encaminhado ao presidente do TCE/SC, conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, e ao conselheiro Luiz Eduardo Cherem, relator temático do Tribunal da gestão da pandemia, para as providências cabíveis. As prefeituras responderam de forma online a 54 perguntas divididas em temas que abordam os planos locais de vacinação, a infraestrutura disponibilizada, a organização dos grupos prioritários e os mecanismos de controle.

O presidente Adircélio entende que esses estudos reforçam o papel que o TCE/SC tem adotado no sentido de acompanhar a gestão e buscar meios de contribuir para o serviço público de qualidade que, no caso das vacinas, passa pela sua oferta, de maneira célere, a toda população de Santa Catarina.

Com dados colhidos até 7 de maio, o estudo trouxe informações relevantes para as políticas públicas. Por exemplo: a maioria dos municípios optou por não fazer a reserva para a segunda dose dos imunizantes. Como consequência dessa medida, quase 48% dos municípios reconheceram que aplicaram a segunda dose fora do prazo estabelecido pela bula do medicamento.

Com base no diagnóstico apresentado, o conselheiro Luiz Eduardo Cherem alertou os gestores municipais sobre a importância de abastecer o Ministério da Saúde com informações de forma rápida e precisa.

(Sonora Dado Cherem)
No que tange à gestão de informações da vacinação contra a Covid nos municípios catarinenses, verificou-se, por meio de questionário online, que dos 295 municípios, apenas dois não enviam informações, que são Anita Garibaldi e Correia Pinto. Ainda sobre essa questão, constatou-se que não há uma uniformidade e agilidade nos procedimentos de remessa de dados e informações ao Governo Federal da vacinação, situação que merece atenção dos municípios, para que possam alimentar o sistema de informação o mais rápido possível, inclusive no regime de colaboração.

LOCUTOR: Os dados levantados pelo TCE/SC a partir dos questionários aplicados, revelam que 95% dos municípios criaram mecanismos para estabelecer grupos prioritários e que 68% montaram drive-thrus para a vacinação. Todos os 295 municípios tinham vacinação domiciliar para pessoas impossibilitadas de locomoção, no entanto, 13% das prefeituras informaram não ter profissionais de saúde suficientes. Esse e outros itens, chamaram a atenção do conselheiro Luiz Eduardo Cherem.

(Sonora Dado Cherem)
Com relação aos profissionais envolvidos na campanha de vacinação, apurou-se que uma parte significativa dos municípios, apontou que não possui quantidade suficiente de profissionais de saúde no poder municipal para atuar na vacinação contra a Covid. A organização das equipes e o estabelecimento de horários especiais, e escala de trabalho flexíveis, também são ações importantes, em que pese não se tenha efetuado uma análise de capacidade produtiva dos profissionais envolvidos. Também se evidenciou como problema na infraestrutura, a falta de insumos, tais como agulhas e seringas. Quanto ao tema, ressalta-se a importância da coordenação regional, entre os municípios, para negociação, intermediação e aquisição de bens, serviços e insumos.

LOCUTOR: Outros dados do levantamento informam que quase 3% dos municípios não possuíam seringas suficientes para a aplicação das vacinas da Covid-19 na época da pesquisa. Outros 3% disseram não ter agulhas suficientes para a aplicação das doses. Pouco mais da metade dos municípios, equivalente a 52%, responderam ter em estoque vacinas para a aplicação da segunda dose da Coronavac. 39% tinham estoque para a segunda dose de vacinas da Astrazeneca e 3% tinham estoque para a segunda dose de vacinas da Pfizer. Por último, 47% aplicaram a segunda dose fora do prazo indicado pela bula.

Para a diretora de Atividades Especiais do TCE/SC, Monique Portella, o diagnóstico apresentado pelo levantamento auxilia os municípios a encontrar caminhos que possibilitem a melhor aplicação dos recursos disponíveis e a melhoria da gestão da vacinação.

VINHETA TCE INFORMOU

Tempo: 05’01”

Levantamento do TCE/SC traça diagnóstico da vacinação nos municípios catarinenses

Autor
Agência TCE/SC
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