A servidora Magda Audrey Pamplona apresentou, no sábado (17/9), a monografia “Os canais da Assessoria de Comunicação Social do TCE/SC para informar o público interno”, à banca avaliadora, como pré-requisito para a obtenção do grau de Especialista em Gestão da Comunicação Pública e Empresarial, pela Universidade Tuiuti do Paraná. O objetivo principal do trabalho foi o de propor melhorias das ações da Acom para comunicar o público interno do Tribunal. Para isso, realizou levantamento bibliográfico sobre comunicação interna nas organizações, pesquisa de opinião e entrevistas pessoais com servidores, efetivos e comissionados, incluindo os de outros órgãos à disposição do Tribunal e os do TCE/SC à disposição de outros órgãos, conselheiros e auditores ativos.

O trabalho mostrou a necessidade de considerar a opinião do público-alvo das ações e abrir espaço para ele se manifestar, visando atender às expectativas tanto de emissor quanto de receptor da mensagem. A intranet é o veículo de comunicação mais utilizado pelos servidores, conselheiros e auditores para se informar sobre o Tribunal, seguida pela conta de e-mail do TCE/SC. Os assuntos que mais despertam interesse são os que dizem respeito à vida funcional (recursos humanos), interferem diretamente no exercício da atividade profissional (normativas, resoluções, portarias e convênios) e relacionados ao resultado do próprio trabalho (decisões do Pleno, auditorias, análises de editais de licitação, fiscalização de obras, pareceres prévios de contas). O boletim eletrônico foi a opção de novo canal mais votada — os meios impressos foram pouco citados.

Do total de 528 pessoas, entre servidores, conselheiros e auditores ativos, em março de 2011, foram recebidas 239 respostas à pesquisa de opinião realizada via internet. Após análise dos dados, foi elaborado um roteiro-base para entrevistas pessoais com servidores e um auditor, visando melhor entendimento das respostas obtidas. “Agradeço o apoio de todos os que de alguma forma colaboraram para a realização deste trabalho”, declarou a servidora.

Escolha do tema
A Acom não dispõe de indicadores para mensuração, como contadores de acesso às matérias, espaço para comentários etc. Apenas o clipping eletrônico tem contador de acesso às edições. Também não são feitas pesquisa de satisfação, bem como não há uma política de comunicação regulamentada — as pautas das notícias são submetidas à aprovação da Presidência. “Por tudo isso, considerei importante avaliar o que os servidores pensam sobre os canais e as informações que lhe são oferecidos, para saber se o trabalho realizado estava indo no caminho certo e se podia melhorar. Queria fazer algo que pudesse ser aproveitado pelo Tribunal, especialmente, pelo setor”, justificou Magda, que é graduada em jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina.

Propostas
Dentre as sugestões feitas pela servidora em seu trabalho estão: potencializar o uso do e-mail, como canal informativo, com o envio de boletim eletrônico; veicular apenas notícias e a sessão plenária no sistema de som, já que muitos servidores disseram que deixam as caixas desligadas, pois a música atrapalha a concentração no trabalho, o que faz com que os avisos emitidos pela Acom não atinjam a todos; disponibilização de espaço para comentários nas matérias; e redução do número de notícias selecionadas para as edições do clipping, já que muitos alegaram falta de tempo para o lerem.
Com base nas manifestações dos servidores, ela também propõe: a divulgação de mais notícias sobre recursos humanos, incluindo temas não-factuais — normativas sobre direitos e deveres mais antigas, por exemplo, como forma de relembrá-los —, além de matérias sobre cultura, dicas de saúde e sobre história e curiosidades dos colegas; a criação do espaço “Foto-Legenda”, para informações curtas sobre eventos que não demandem matérias maiores; criação dos espaços “TCE/SC Social” — para publicação de fotos de casamentos, nascimentos, aniversários de servidores e seus dependentes — e “Classificados” — para postagem de informações sobre venda, aluguel, troca e doação de produtos ou serviços —; implantação de fóruns de discussão, de um espaço para sugestão de pautas e de contadores de acesso às matérias

Para serem implantadas, as ações propostas dependem da aprovação da chefia da Assessoria de Comunicação Social e de instâncias superiores, além de alterações na intranet. A Acom, por determinação da Presidência, já está trabalhando, juntamente com a DIN, e a colaboração das demais unidades, numa nova proposta de site e intranet, o que representa uma oportunidade de colocar em prática algumas das sugestões. O trabalho da servidora também subsidiou proposta de política de comunicação interna, apresentada pela Acom, a pedido da Comissão de Gestão de Pessoas, que também se encontra em análise por outras instâncias.

O crédito da foto é para Felipe Silva.