O Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC) atendeu a 352 dos 423 critérios avaliados no Marco de Medição de Desempenho dos Tribunais de Contas (MMD-TC) em 2024, o que corresponde aos 83,22%. Na edição de 2022, o total de critérios atendidos chegou a 72%.
Com relação aos indicadores, dos 88 pontos possíveis, a Instituição fez 70. Em 9 dos 22 indicadores avaliados, o TCE/SC alcançou o nível de excelência, que corresponde à nota 4, numa escala que vai de 0 a 4.
A avaliação é uma iniciativa da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) e ocorre a cada dois anos. O objetivo do MMD-TC é verificar o desempenho dos órgãos de controle externo em comparação com as boas práticas internacionais de fiscalização e diretrizes estabelecidas pela Atricon.
Nesta segunda-feira (2 de dezembro), integrantes da Comissão de Avaliação e da Comissão de Controle de Qualidade do TCE/SC apresentaram ao público interno informações sobre o MMD-TC. O conselheiro Aderson Flores, coordenador da Comissão de Avaliação, ressaltou que os resultados alcançados servem de norte para melhorias.
A assessora de Planejamento, Adriana Luz, que também integra a Comissão, mostrou um comparativo com a média nacional. Dos 88 pontos possíveis, os tribunais de contas alcançaram, em média, 56,3 pontos, enquanto o TCE/SC chegou a 70.
Em 15 indicadores, a nota do Tribunal catarinense ficou acima da média nacional. Somente em cinco indicadores a nota ficou abaixo da média. Os dados nacionais foram apresentados em 13 de novembro, durante o IX Encontro Nacional dos Tribunais de Contas, em Foz do Iguaçu, no Paraná.
Adriana Luz ressalta que o objetivo não é estabelecer uma competição entre os tribunais, por isso cada tribunal só tem acesso à sua própria avaliação e à média geral.
“A pontuação do TCE/SC reflete que as áreas avaliadas estão maduras, com práticas bem implementadas e gerenciadas. Esse resultado exige contínuos esforços de manutenção para assegurar a permanência desse nível nos próximos ciclos de avaliação”, reforçou.
A servidora Marisaura Rebelatto dos Santos, que também integra a Comissão de Avaliação, lembrou que os responsáveis pelos resultados alcançados são os servidores, destacando a importância do engajamento do público interno para a manutenção ou melhoria dos indicadores.
“Nós fazemos a avaliação, mas quem levanta as evidências para comprovar as ações que atendem aos critérios que devem ser cumpridos são os servidores das áreas envolvidas”, explicou.
No ciclo avaliativo 2022-2024 foram:
a) 9 indicadores com pontuação 4
- Composição, organização e funcionamento dos Tribunais de Contas;
- Liderança;
- Planejamento Geral de Fiscalização e Auditoria;
- Auditoria financeira;
- Informações estratégicas para o controle externo;
- Fiscalização e auditoria de obras e serviços de engenharia;
- Fiscalização e auditoria de privatizações, parcerias público-privadas e concessões;
- Fiscalização e auditoria da gestão da educação;
- Fiscalização e auditoria da gestão da saúde.
b) 8 indicadores com pontuação 3
- Estratégia;
- Accountability;
- Controle e Garantia da Qualidade de Fiscalizações e Auditorias;
- Auditoria operacional;
- Controle externo concomitante;
- Auditoria da gestão da segurança pública;
- Auditoria da gestão fiscal e da renúncia de receita;
- Auditoria do controle interno e T.I. dos jurisdicionados.
c) 5 indicadores com pontuação 2
- Agilidade no julgamento e gerenciamento de prazos de processos;
- Gestão de pessoas;
- Desenvolvimento profissional;
- Auditoria de conformidade;
- Monitoramento das decisões.
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