Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC) e Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família (SAS) se reuniram na última sexta-feira (22/9) para dar a largada no que pode se transformar em um grupo de trabalho voltado às políticas públicas para idosos no Estado. A ideia da formação deste grupo se deu a partir da intenção demonstrada pela SAS em desenvolver uma cartilha de orientação de como os conselhos municipais podem utilizar recursos do Fundo Estadual do Idoso. A Secretaria também solicitou, de forma colaborativa, a participação do Tribunal na orientação de editais de licitação.
Por parte da SAS, participaram da reunião a secretária Maria Helena Zimmermann e a gerente de políticas para a pessoa idosa e presidente do Conselho Estadual do Idoso (CEI), Sabrina Mores. Do TCE/SC estão envolvidas com o tema a coordenadora de Auditoria Operacional da Diretoria de Atividade Especiais (DAE), Michelle de Conto Al Achkar, e a auditora fiscal de controle externo Letícia Spíndola de Faria.
O TCE/SC) está iniciando o segundo monitoramento da auditoria operacional (PMO 23/00536964) que avaliou a assistência ao idoso no Estado e que abrangeu, também, o Conselho Estadual do Idoso. Serão analisadas a situação encontrada na auditoria e as ações e melhorias adotadas pelos responsáveis no decorrer do processo até o momento em relação às deliberações exaradas na Decisão 160/2017.
No Brasil, os censos demográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) têm demostrado o envelhecimento da população. Em 1960, o país tinha 3,3 milhões de pessoas com mais de 60 anos (4,7% da população). Este número subiu para 14,5 milhões em 2000 (8,5% da população) e 20,5 milhões em 2010 (14,5% dos brasileiros). A estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de que o Brasil seja o sexto em número de idosos em 2025, quando deve chegar a 32 milhões de pessoas com 60 anos ou mais.
Estes fatos motivaram a realização de uma auditoria operacional pelo Tribunal de Contas para verificar como o Estado estava organizado e se estava se preparando para esta tendência de envelhecimento acelerado da população. O objetivo principal foi verificar se a SAS estava cumprindo a obrigação de assegurar os direitos do idoso na formulação, execução e acompanhamento de políticas públicas específicas.
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