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TCE/SC reúne prefeitos para debater solução de problemas que envolvem hospitais municipais

qui, 07/07/2022 - 19:56
Sentados à mesa, os conselheiros Luiz Eduardo Cherem e Herneus De Nadal conversam com os prefeitos Adriano da Silva e Fabrício Oliveira

O Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC) deve estudar a elaboração propostas de gestão para os hospitais municipais mantidos por prefeituras. O encaminhamento foi resultado da reunião organizada pelo conselheiro Luiz Eduardo Cherem, realizada na tarde desta quinta-feira (7/7), na sede da órgão de controle, em Florianópolis, e que contou com a participação do conselheiro Herneus De Nadal, relator dos processos da Secretaria da Saúde e vice-presidente do TCE/SC, e dos prefeitos de Joinville, Adriano da Silva, e de Balneário Camboriú, Fabrício Oliveira. Os dois municípios passam por situação semelhante, com os hospitais municipais utilizando alto percentual do orçamento público.

“São hospitais bancados pelas prefeituras, mas com características regionais no atendimento, gerando um problema fiscal muito grande. A situação está insustentável. A iniciativa do Tribunal e de seus técnicos é estudar o caso e apresentar uma solução. Não é justo os contribuintes de um município pagarem toda a conta de um serviço que é usufruído por toda uma região”, argumenta Cherem.

Os prefeitos e seus secretários da saúde fizeram um breve relato da situação de cada uma das unidades. Adriano da Silva informou que o Hospital São José, de Joinville, tem cerca de 30% de seus atendimentos dedicados às pessoas de outros municípios e que a administração da unidade custou R$ 273 milhões no ano passado. Também afirmou que o volume de recursos aplicado no São José cria dificuldades para suprir a atenção básica, que é da responsabilidade do município.

Já Oliveira afirmou que o Hospital Ruth Cardoso, de Balneário Camboriú, foi projetado para atender uma população de 100 mil pessoas, mas que hoje recebe demanda de uma região com 700 mil habitantes. Disse também que 60% das pessoas atendidas ali são de outras cidades e que às questões administrativas já estão se somando problemas estruturais”, revelou.

Na avaliação do conselheiro Herneus De Nadal, trata-se de dois dos casos mais extremos de Santa Catarina, mas há unidades de médio e pequeno porte em outros municípios que passam por situação parecida. “É um problema que precisamos enfrentar. É uma situação séria que precisa ser estudada”, concluiu. 

Crédito foto: Guto Kuerten, Acom, TCE/SC 

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