Na manhã de quarta-feira (7/10), funcionários do Tribunal de Contas de Santa Catarina distribuíram não só presentes em embalagens coloridas, mas um pouco de carinho e alegria às crianças em tratamento de câncer no Hospital Infantil Joana de Gusmão, de Florianópolis.
Vindos de várias cidades do Estado para realizar as sessões de quimioterapia, eles foram surpreendidos com uma festa e a distribuição de mais de 150 brinquedos arrecadados pela Diretoria de Gestão de Pessoas (DGP).
A ação criada em comemoração ao Dia das Crianças, além de um exercício de cidadania, aproximou os servidores do TCE/SC daqueles que enfrentam a doença. A campanha atende à solicitação da Associação das Voluntárias de Saúde do Hospital Infantil (AVOS).
Particularidades do câncer infantil
O progresso no desenvolvimento do tratamento do câncer na infância foi espetacular nas últimas quatro décadas. Estima-se que em torno de 70% das crianças acometidas de câncer podem ser curadas, se diagnosticadas precocemente e tratadas em centros especializados. A maioria dessas crianças terá boa qualidade de vida após o tratamento adequado. A partir de referências dos registros de base populacional, são estimados mais de 9.000 casos novos de câncer infanto-juvenil, no Brasil, por ano. Assim como em países desenvolvidos, no Brasil, o câncer já representa a segunda causa de mortalidade proporcional entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, para todas as regiões. Como a primeira causa são aquelas relacionadas aos acidentes e à violência, podemos dizer que o câncer é a primeira causa de mortes por doença, após 1 ano de idade, até o final da adolescência. Dessa forma, revestem-se de importância fundamental para o controle dessa situação e o alcance de melhores resultados, as ações específicas do setor saúde, como organização da rede de atenção e desenvolvimento das estratégias de diagnóstico e tratamento oportunos.
Tão importante quanto o tratamento do câncer em si, é a atenção dada aos aspectos sociais da doença, uma vez que a criança e o adolescente doentes devem receber atenção integral, inseridos no seu contexto familiar. A cura não deve se basear somente na recuperação biológica, mas também no bem-estar e na qualidade de vida do paciente. Neste sentido, não deve faltar ao paciente e à sua família, desde o início do tratamento, o suporte psicossocial necessário, o que envolve o comprometimento de uma equipe multiprofissional e a relação com diferentes setores da sociedade, envolvidos no apoio às famílias e à saúde de crianças e jovens. |
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