O presidente do Tribunal de Contas de Santa Catarina, conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, enviou ofício, aos chefes dos Poderes Executivo e Legislativo do Estado e dos 295 municípios catarinenses, com orientações para a redução dos impactos negativos gerados na educação a partir da suspensão das aulas decorrente da pandemia do novo coronavírus. “Além das questões prioritárias com a saúde da população, a educação também é fonte de preocupação nesse momento”, ressaltou o presidente ao reiterar o apoio da Corte de Contas a todos os gestores que enfrentam as dificuldades advindas do estado de calamidade pública em que se encontra o País.
No documento, o conselheiro destaca que as orientações estão em consonância com a Nota Técnica CTE-IRB n. 01/2020, exarada pelo Comitê Técnico da Educação do Instituto Rui Barbosa para auxiliar na redução dos prejuízos decorrentes da suspensão das aulas, especialmente para os alunos em contextos socioeconômicos vulneráveis.
Entre as ações sugeridas para serem empreendidas pelas redes públicas durante o período de isolamento social estão a garantia do acesso dos alunos aos conteúdos de aula, mediante ferramentas de ensino a distância; a procura de meios para que os conteúdos pedagógicos sejam oferecidos ao maior número de alunos possível; o desenvolvimento de estratégias para que as aulas a distância possam alcançar alunos em contextos socioeconômicos mais vulneráveis, que não possuem acesso à internet ou a outros equipamentos que a viabilizem.
O ofício elenca ainda procedimentos a serem tomados após a retomada das aulas presenciais, como a promoção de estratégias de busca ativa das crianças e jovens que podem não retornar à escola depois que as atividades forem retomadas;a realização de levantamento acerca da qualidade e cobertura do atendimento a distância durante o período de isolamento e as iniciativas para recuperar os conteúdos previstos, com especial atenção aos alunos de maior vulnerabilidade social, a fim de que não tenham seu direito à educação violado; e a elaboração de planos de ação, contendo as medidas de reorganização do calendário escolar, incluindo recuperação das aulas, com atividades no turno e contraturno, levando os referidos estudos ao conhecimento dos respectivos Conselhos de Educação e dos órgãos de controle.
“A orientação enviada aos gestores é importante para que estes tomem conhecimento dos principais pontos que preocupam o controle”, ressalta o gestor do projeto TCE Educação, conselheiro-substituto Gerson dos Santos Sicca, que assina o ofício junto com o presidente. Para ele, a garantia da alimentação escolar, a manutenção do atendimento aos alunos durante a pandemia, de acordo com as normas que regulem esse momento excepcional, e o planejamento das ações quando do retorno são as prioridades que o poder público deve ter o maior cuidado.
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