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Definidos projetos do Plano Estratégico 2013-2016

ter, 01/10/2013 - 00:00
Definidos projetos do Plano Estratégico 2013-2016
Um total de 36 iniciativas estratégicas foram selecionadas para serem executadas, na forma de projetos, durante o período de vigência do Plano Estratégico 2013-2016. Elas foram apresentadas na quarta-feira (25/9), pelo presidente Salomão Ribas Junior, no auditório do bloco B, a diretores e representantes da auditoria interna, corregedoria-geral, Ouvidoria, do Icon, da Acom, biblioteca e de gabinetes. A escolha foi feita após trabalho de avaliação do presidente e do grupo que auxiliou o consultor Miguel Rivero Neto, da VEC Capacitação Executiva, na elaboração do documento, a partir das 152 propostas apresentadas por servidores em abril (Saiba mais 1). A aprovação final do Plano deverá ocorrer por meio de projeto de resolução a ser proposto pela Presidência e levado à deliberação do Pleno.
Ribas Jr. elogiou a participação do público interno, destacando que algumas proposições foram elaboradas conjuntamente por mais de um servidor e outras tinham conteúdo semelhante e acabaram agrupadas. O diretor de Planejamento e Projetos Especiais (DPE), Raul Fernando Fernandes Teixeira, explica que o elevado número de propostas exigiu mais tempo para avaliação do que o previsto inicialmente pelo grupo e a consultoria.
Os diretores selecionaram 102 propostas das 152 apresentadas. A partir daí, foram realizadas reuniões conduzidas pelo consultor com o presidente e o grupo de servidores que o auxilia para análise das sugestões para se chegar às iniciativas estratégicas selecionadas. Entre os motivos para a exclusão de propostas cita-se a falta de adesão aos objetivos estratégicos, abrangência muito restrita ou se tratar de uma ação de rotina.
O presidente também anunciou os indicadores que serão usados para mensurar o desempenho das iniciativas. São 24 indicadores — dois para cada objetivo estratégico —, que foram definidos por diretores e assessores de gabinetes e refinados pelo consultor e o grupo de servidores que o auxiliou.
Histórico
Assim que iniciou a apresentação, Ribas Jr. fez um histórico do processo de elaboração do Plano Estratégico 2013-2016, que iniciou em março. Entre as ações que resultaram na definição das diretrizes estratégicas — que compreende a missão, os valores, a visão de futuro e os objetivos estratégicos — estão a avaliação de processos de planejamentos estratégicos anteriores, a realização de análise Swot — para identificação dos pontos fortes e fracos da instituição e das oportunidades e ameaças externas —, a definição do modelo de negócios do TCE/SC, utilizando a metodologia Canvas, e entrevistas com os conselheiros Salomão Ribas Junior, Luiz Roberto Herbst, vice-presidente, e Wilson Wan-Dall, então supervisor da Ouvidoria, o auditor Gerson dos Santos Sicca, os diretores da DGPA, Edison Stieven, e da DGCE, Carlos Tramontin, e o chefe de gabinete da Presidência, Ricardo André Cabral Ribas (Saiba mais 2, 3 e 4). Os objetivos estratégicos foram dispostos em quatro perspectivas (resultados, aprendizagem e crescimento, processos internos e financeira), com base na metodologia BSC, resultando no mapa estratégico do TCE/SC (Saiba mais 5).
Saiba mais 1: Servidores que auxiliaram na elaboração do Plano Estratégico
-  Chefe de gabinete da Presidência, Ricardo André Cabral Ribas
-  Diretor-geral de Planejamento e Administração (DGPA), Edison Stieven
-  Diretor-geral de Controle Externo (DGCE), Carlos Tramontin
- Diretor de Planejamento e Projetos Especiais (DPE), Raul Fernando Fernandes Teixeira
-  Servidores da DPE Cláudio Cherem de Abreu e Adriana Luz
Saiba mais 2: Análise Swot
A palavra Swot é um acrônimo formado pelas palavras inglesas strengths (forças), weaknesses (fraquezas), opportunities (oportunidades) e threats (ameaças). Estas quatro dimensões de estudo resultam em uma lista de prós e contras que auxiliam na tomada de decisão. Consiste na análise subjetiva das capacidades internas, para identificar as forças e as fraquezas da organização, e do ambiente externo no qual atua a organização, para apontar as oportunidades e ameaças presentes.
Saiba mais 3: Diagrama de Canvas
Um modelo de negócios é a maneira como uma organização cria, entrega e captura valor, seja ele econômico, social ou outra forma de valor. O Business Model Canvas (modelo de negócios Canvas) é uma metodologia para facilitar a criação e a análise de modelos de negócios. O Canvas é composto por nove blocos que juntos descrevem as principais partes de um negócio. São eles: estrutura de custos, recursos-chave, parceiros-chave, atividades-chave, proposta de valor, relacionamento com o cliente, segmentos de clientes, canais e fontes de receitas. Essa metodologia, co-criada por 470 profissionais de 45 países, encontra-se consolidada no livro Business Model Generation, escrito por Alexander Osterwalder e Yves Pigneur.
Fonte: Tradução livre da DPE da obra Business Model Generation, disponível em:   e informações da consultoria VEC Capacitação Executiva Ltda.
Saiba mais 4: Definição dos Entrevistados
Segundo explica o diretor da DPE, Raul Teixeira, não seria possível realizar entrevistas com todos os conselheiros, auditores e diretores, devido ao tempo disponível para conclusão desta etapa do processo de elaboração do Plano Estratégico 2013-2016. Por isso, foram escolhidos o presidente, o chefe de gabinete da Presidência e os diretores gerais e representantes dos demais conselheiros e dos auditores substitutos de conselheiros.
Saiba mais 5: O BSC
O Balanced Scorecard traduz a missão e a estratégia em objetivos e medidas, organizados segundo quatro perspectivas diferentes: financeira, do cliente, dos processos internos e do aprendizado e crescimento. O 'scorecard' cria uma estrutura, uma linguagem, para comunicar a missão e a estratégia, e utiliza indicadores para informar os funcionários sobre os vetores do sucesso atual e futuro. Ao articularem os resultados desejados pela empresa com os vetores desses resultados, os executivos esperam canalizar as energias, as habilidades e os conhecimentos específicos das pessoas na empresa inteira, para alcançar as metas de longo prazo.
Fonte: KAPLAN, Robert S.; NORTON, David P.. A estratégia em ação. 18. ed. RIO DE JANEIRO: Campus, 2007. 344p.
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