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Resíduos orgânicos produzidos no TCE/SC vão virar adubo para as plantas do prédio

qua, 14/05/2025 - 10:02
Banner horizontal com foto de seis pessoas na entrada do TCE/SC, em volta de uma estrutura de minhocário. À direita, logo do projeto Minhoca na Cabeça, da Prefeitura de Florianópolis e foto de uma minhoca sobre a mão de uma pessoa.

Você sabia que o Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC) agora conta com um minhocário para fazer a compostagem de resíduos orgânicos produzidos na sede? No dia 24 de março, a Autarquia de Melhoramentos da Capital (Comcap) entregou ao TCE/SC um kit do Programa Minhoca na Cabeça, com caixas, torneira e adesivos. 

Como a adoção do minhocário é recente e o processo de vermicompostagem ou minhocultura é lento, ainda não houve a produção de húmus e biofertilizante. A expectativa é que os primeiros resultados apareçam entre 6 meses e 1 ano. 

Quem cuida dos minhocários são os colaboradores Alessandro Gomes e Luiz Carlos da Rosa. Os dois fazem compostagem há anos nas suas residências e já conheciam o processo. Aliás, a implantação de um minhocário no TCE/SC já era uma vontade do jardineiro Luiz da Rosa, que tem a sua própria estrutura em casa. 

 

O processo de compostagem 

Foto de dois servidores terceirizados do TCE mexendo num coletor de resíduos organicos.Numa caixa, fica a terra com as minhocas e outros bichos, como o piolho de cobra, que atuam na decomposição de restos de alimentos. Por cima, vão os resíduos de comida (casca de banana e de ovos, por exemplo). Por fim, são colocadas uma tela vazada e uma camada de palha, e a caixa é tampada. 

A palha retém a umidade dos restos de alimentos e do processo de decomposição. Inclusive, por causa disso, não é preciso regar a terra da composteira. Abaixo do recipiente com a terra, fica outra caixa, onde cai o chorume — líquido decorrente da decomposição —, que vai ser coletado depois por uma torneira acoplada a essa caixa.  

Foto do coletor de resíduos organicos, com várias folhas de arvores e outros rejeitos orgânicosO húmus, que nada mais é do que o excremento dos animais que atuam na decomposição do material, é um adubo natural e rico em nutrientes. Já o chorume é um biofertilizante. Luiz da Rosa explicou que 1 litro de chorume pode ser diluído em 10 litros de água e depois borrifado nas plantas, e que, além de nutrir, ajuda no controle de algumas pragas. 

“A empresa Âmbitus tem feito visitas para verificar o andamento das atividades e o pessoal está operando de forma totalmente adequada e não tem tido questionamentos quanto ao processo”, relata a auditora fiscal de Controle Externo Andressa Zancanaro de Abreu, da Assessoria da Presidência e integrante da comissão responsável pela “Gestão de Resíduos”, um dos oito eixos temáticos do Plano de Logística Sustentável do TCE/SC

 

Foto de um funcionário terceirizado empilhando coletoresEducação Ambiental 

Com a implantação completa do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos do TCE/SC, que deve ocorrer até o final deste ano, e a consequente separação correta do lixo em toda a sede, mais materiais compostáveis poderão ser destinados ao minhocário. 

Mas, para além do material resultante da compostagem, o objetivo principal desta ação no TCE/SC é a educação ambiental. “É uma forma de sensibilizar os servidores quanto à reciclagem dos resíduos orgânicos, gerando curiosidade sobre o processo e incentivando a compostagem em suas próprias residências”, explica Andressa de Abreu. 
 

 

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